Moradores do povoado de Caatinga, no distrito de Tiquaruçu, concluíram, nesta quinta-feira, 16, mais uma etapa visando à implantação do programa de geração de renda Feira Produtiva. Além da assessoria técnica, cerca de 30 pessoas da comunidade passaram por capacitação sobre auto-gestão e gestão compartilhada, evidenciados pelos princípios da ação visando inclusão social.
O projeto é promovido pelo Governo Municipal, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedeso), em parceria com o Sebrae, contemplando tanto moradores da zona urbana quanto rural de Feira de Santana. No povoado, agrega pessoas da comunidade através da Associação Comunitária de Caatinga e Adjacências.
O assistente técnico do Feira Produtiva, Gerinaldo Lima, explica que a capacitação é o cumprimento de uma das etapas do Feira Produtiva. Ressalta que os grupos da zona urbana foram capacitados no último semestre de 2014.
As etapas do programa são acompanhadas por observadores, membros de entidades inseridas nas ações. Eremita Gonçalves Pinheiro, da Associação Tiradentes, é uma delas e observa os avanços que a iniciativa já vem conquistando visando assegurar a inclusão social das comunidades, principalmente na zona rural, desenvolvendo a geração de trabalho e renda por meio do cooperativismo.
Para a presidente da Associação Comunitária de Caatinga, Eliete Coutinho, a iniciativa representa a possibilidade de desenvolvimento do povoado, através da geração de trabalho e renda. “A maioria dos moradores vive da agricultura familiar ou de vender produtos rurais, o que nem sempre está sendo rentável. Agora, com o Feira Produtiva, pretendemos desenvolver o artesanato e também a produção de biscoitos”, frisou.
Cada etapa do projeto é galgada tendo como base orientações técnicas que visam garantir a manutenção e sustentabilidade dos projetos. São ações, conforme a instrutora Carmen de Almeida Alves, do Sebrae, necessárias para garantirem o sucesso do Feira Produtiva. “É um trabalho que visa o fortalecimento da economia solidária e nesta etapa estamos abordando sobre gestão coletiva, estratégias coletivas de produção e também promovendo um trabalho lúdico trazendo a produção e convivência coletiva, que são a base para a economia solidária”.
Ao todo são mais de 40 grupos inseridos no Feira Produtiva, sendo que destes, 14 em processo mais avançado de implantação já estão sendo selecionados para receberem equipamentos.
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