Na manhã desta
segunda-feira (12/05), em pronunciamento na tribuna livre da Câmara Municipal
de Feira de Santana, o coordenador regional da Associação de Policiais e
Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra), Josafá Ramos, falou
sobre a prisão do vereador de Salvador, Marco Prisco, e cobrou do poder
público, entre outras coisas, os direitos dos policiais militares.
Desde o dia 18 de abril
deste ano, o principal líder da greve da Polícia Militar na Bahia está custodiado
no Complexo Penitenciário da Papuda em prisão preventiva, com prazo de 90 dias,
a pedido do Ministério Público Federal, sob alegação de que Prisco teria
cometido crimes contra segurança nacional, praticados no movimento paredista de
2012.
Josafá falou sobre o
atual estado de saúde do líder grevista, tranquilizando a população que, no
momento, o ex-policial toma medicamentos, mas o quadro dele é estável. No início deste mês, Marco Prisco se sentiu
mal e, na ocasião, a situação piorou após os agentes da penitenciária
frustrarem uma tentativa de fuga de detentos da ala. Os presos teriam acusado o
vereador de ter delatado o plano à direção do presídio e o ameaçaram de morte.
O coordenador regional
da Aspra comentou também sobre a burocracia para se conseguir a libertação de
Prisco da prisão, bem como a dificuldade para o vereador receber visitas dos
familiares. Conforme ele, durante 10
dias que esteve em Brasília, a esposa de Prisco só conseguiu dois contatos com
o esposo. Partindo desse pressuposto,
Josafá questionou: “será que o nosso líder
Marco Prisco, realmente,
demonstra tanto perigo a nossa sociedade?”.
Na oportunidade, Josafá
conclamou a comunidade feirense para aderir o movimento em apoio a Prisco,
ressaltando que o coordenador geral da Aspra é um simbolismo de resistência e luta.
Ele fez questão de
ressaltar que a greve da PM deste ano foi uma decisão da tropa, não exclusiva
do líder. “Para que o vereador Prisco não seja o alvo da fúria estatal, colocando
só na figura dele essa responsabilidade”.
Na sequência, Josafá
criticou o poder público, afirmando que não tem como distanciar o governo
Wagner da atual situação de insegurança no estado da Bahia. Ele também
aproveitou o momento para destacar a importância dos policiais na sociedade e
cobrar direitos trabalhistas.
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