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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Cordenador da Aspra conclama comunidade feirense para aderir movimento em apoio a Prisco

Na manhã desta segunda-feira (12/05), em pronunciamento na tribuna livre da Câmara Municipal de Feira de Santana, o coordenador regional  da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra), Josafá Ramos, falou sobre a prisão do vereador de Salvador, Marco Prisco, e cobrou do poder público, entre outras coisas, os direitos dos policiais militares.
Desde o dia 18 de abril deste ano, o principal líder da greve da Polícia Militar na Bahia está custodiado no Complexo Penitenciário da Papuda em prisão preventiva, com prazo de 90 dias, a pedido do Ministério Público Federal, sob alegação de que Prisco teria cometido crimes contra segurança nacional, praticados no movimento paredista de 2012.
Josafá falou sobre o atual estado de saúde do líder grevista, tranquilizando a população que, no momento, o ex-policial toma medicamentos, mas o quadro dele é estável.  No início deste mês, Marco Prisco se sentiu mal e, na ocasião, a situação piorou após os agentes da penitenciária frustrarem uma tentativa de fuga de detentos da ala. Os presos teriam acusado o vereador de ter delatado o plano à direção do presídio e o ameaçaram de morte.
O coordenador regional da Aspra comentou também sobre a burocracia para se conseguir a libertação de Prisco da prisão, bem como a dificuldade para o vereador receber visitas dos familiares.  Conforme ele, durante 10 dias que esteve em Brasília, a esposa de Prisco só conseguiu dois contatos com o esposo.  Partindo desse pressuposto, Josafá questionou: “será que o nosso líder
Marco Prisco, realmente, demonstra tanto perigo a nossa sociedade?”.
Na oportunidade, Josafá conclamou a comunidade feirense para aderir o movimento em apoio a Prisco, ressaltando que o coordenador geral da Aspra é um simbolismo de resistência e luta.
Ele fez questão de ressaltar que a greve da PM deste ano foi uma decisão da tropa, não exclusiva do líder. “Para que o vereador Prisco não seja o alvo da fúria estatal, colocando só na figura dele essa responsabilidade”.

Na sequência, Josafá criticou o poder público, afirmando que não tem como distanciar o governo Wagner da atual situação de insegurança no estado da Bahia. Ele também aproveitou o momento para destacar a importância dos policiais na sociedade e cobrar direitos trabalhistas.

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