Doação de sangue
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O número de doações de sangue no primeiro dia de coleta na unidade volante do Hemoba foi de aproximadamente 70 bolsas, quantidade cinco vezes maior do que a média diária na unidade localizada no HGCA (Hospital Geral Clériston Andrade), que é de 13 bolsas.
“O resultado foi excelente para o primeiro dia”, disse o médico José Rogério Cordeiro, responsável técnico da Unidade de Coleta e Transfusão do Hemoba Unidade Feira de Santana. Os técnicos esperavam uma boa participação. Mas os números iniciais surpreenderam.
A coleta de sangue prossegue até a próxima sexta-feira, 30, das 8h às 17h, no Hemóvel que está parado no estacionamento da Prefeitura. As coletas variam de 400 a 450 mililitros.
E a esperança é que o número de doadores se mantenha para que, assim o estoque da instituição ganhe uma folga – vem trabalhando apertado há algum tempo e a situação entrou em alerta quando a unidade de oncologia do Hospital da Criança começou a receber pacientes, de acordo com o médico.
Juntos, o HGCA e o HEC tem demanda mensal de 600 bolsas, quantidade que torna a unidade local do Hemoba deficitária. O problema é que as doações não passam de 400 unidades, no período. Para atender as necessidades o HGCA recorre a Salvador. “Uma bolsa da para atender a quatro pacientes”, diz o médico.
E as bolsas não atendem apenas aos pacientes que entram no HGCA pela emergência – a primeira imagem que vem à mente é que apenas os acidentados precisam de sangue. “Os pacientes clínicos também tomam sangue”, diz o José Rogério. “A demanda clínica é grande”.
Antes da doação, o interessado é entrevistado e faz exames básicos e passa por avaliação clínica. Nem todo mundo está apto a doar sangue – mais de 40 não doaram por apresentar alguma restrição e nem todo sangue doado vai ser aproveitado – amostras são enviadas para Salvador, onde passam por exames detalhados. Se detectado algum problema, como doenças transmitidas pelo sangue, a bolsa é descartada.
Homens podem doar sangue quatro vezes ao ano e a mulher, três – a redução está relacionada à menstruação. “Passei na rua e vi o posto de coleta. Resolvi fazer a doação”, disse Janeide Silva de Oliveira, que já fez outras doações. A estudante Raissa Favero pela primeira vez doou sangue. “Foi por questões familiares, mas esta pode ser considerada uma questão humanitária”. Revelou que fará novas doações. “Uma atitude simples que salva vidas”.
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