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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Pacientes de tuberculose recebem auxílio alimentação

Doação de Cestas Bá
 O auxílio no tratamento dos pacientes do Programa de Controle da Tuberculose em Feira de Santana voltou a ter um reforço fundamental. Na manhã desta quarta-feira, 28, o Projeto de Suplemento Nutricional foi retomado após um curto período de paralisação no sentido de reestruturar a distribuição dos alimentos.

O projeto tem como objetivo a distribuição de cestas básicas para os pacientes mais carentes inscritos no programa. Para estarem aptos a receber o auxilio é necessário atender alguns critérios de avaliação, que é realizado por um profissional da assistência social. Eles preenchem uma ficha de avaliação no momento da adesão ao programa.
 
Os principais pontos de acesso é a adesão ao tratamento (do 1º ao 6º mês), apresentar quadros de desnutrição, não ter renda fixa, pacientes multi-resistentes (que mesmo após o tratamento não apresentam melhoras), pacientes que tem mais de cinco pessoas na família com os sintomas e desempregados.
 
Segundo a assistente social do programa, Ana Paula Matos Cerqueira, esse é um processo importante no apoio ao tratamento. “Estamos distribuindo em uma cesta básica os alimentos necessários para as pessoas engordarem e ganharem resistência imunológica”. No pacote contém: feijão, arroz, fubá de milho, açúcar, óleo comestível, leite, biscoito de maisena, biscoito cream crack, macarrão, aveia em flocos e carne bovina.
 
“Meu pai está reiniciando o tratamento e está muito debilitado, não consegue nem andar. O salário mínimo que ganhamos é só para comprar medicamentos. Essa ajuda que estamos recebendo vai aliviar o orçamento de nossa família”, declarou Maria da Glória de Lima Silva.
 
Além da cesta básica, o programa também disponibiliza vale-transporte para os pacientes comparecerem ao tratamento. “Esse apoio é para ajudar aqueles que não podem custear os gastos e precisam do tratamento. Os vales servem para eles não abandonarem o tratamento. E a cesta é necessária, pois se alimentando bem, eles respondem melhor aos efeitos dos medicamentos”, disse a enfermeira Ivoneyde Almeida.

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