O estoque no Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher chegou a nível preocupante. Nesta quarta-feira, 8, apenas seis litros pasteurizados, e mais dois que ainda não passaram pelo processo, estavam à disposição dos recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Berçário ou inseridos no Programa Mãe Canguru. O ideal é que o estoque de segurança seja cinco vezes maior, para uma demanda diária que chega a dois litros.
O problema na redução do estoque, de acordo com a coordenadora de assistência da unidade, Kelly Tatiane Fonseca dos Santos, está diretamente relacionado à diminuição no número de doadoras, que vem caindo ao longo dos últimos meses. A doação é voluntária. A interessada deve entrar em contato com o Banco de Leite, pelo telefone 3602.7156. “Uma equipe vai até ela e adota os procedimentos para que se torne uma doadora”, explica.
Kelly diz que em um final de semana o estoque chegou a cinco litros, quantidade que gerou preocupação, em relação a demanda. Outro problema é o descarte, por impureza. Nem todo leite que é levado para o banco é aproveitado. “Qualquer sujeira leva ao descarte”. Análises como aspecto e cheiro do leite são feitas depois da pasteurização – processo para eliminar microorganismos patogênicos.
A mulher recebe orientações de como proceder durante a ordenha manual, recebe um kit higiênico, mais frascos para colocar o leite. Uma equipe faz diariamente a coleta. Parte das doações é feita pelas mães das crianças internadas. “Assim elas aumentam a produção”, diz a enfermeira. No freezer, o leite pode permanecer até dois meses que vai estar apto para o consumo.
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