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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Escolas municipais têm aulas de capoeira como atividade extracurricular

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Desenvolvimento físico, musical, acrobático, coreográfico e educacional. Esses são alguns dos benefícios da prática da capoeira como atividade extracurricular, de acordo com especialistas. O Projeto Capoeira no Sertão da Bahia, iniciativa da Earte Centro Artístico e Cultural, com financiamento do Programa Faz Cultura e a parceria com a Secretaria Municipal de Educação, leva aulas de capoeira e percussão a quatro escolas municipais.
 
Ao todo, 300 estudantes participam da iniciativa. São alunos das escolas municipais Geraldo Dias (distrito de Humildes), Eli Queiroz de Oliveira (Gabriela); Antonio Gonçalves da Silva (Parque Ipê); e Álvaro Pereira Boaventura (distrito de Bonfim de Feira).
 
Em um turno, os alunos assistem às aulas do currículo regular. Já no turno oposto, se integram às aulas de capoeira ministradas pelo professor Antônio Alves de Almeida, o Mestre Gago.
 
“Nosso objetivo é proporcionar uma atividade cultural e socioeducativa aos alunos das escolas públicas”, explica o idealizador do projeto, Luiz Augusto Oliveira, diretor da Earte. “Nós percebemos a mudança de comportamento dos estudantes. E, para participar das aulas, é necessário que eles tenham interesse, muitas vezes essa atividade vai impulsionar a vida deles", comenta a diretora da Escola Municipal Antonio Gonçalves da Silva, Gabriela Passos Moreira.
 
Uma reunião de articulação para dar continuidade ao projeto, que teve início em 2014, aconteceu na tarde de segunda-feira, 30, na Seduc. “Antigamente a prática das aulas de Educação Física era incentivada. Hoje, a capoeira é uma das complementações que acabaram por substituir esse tipo de aula”, destaca o Mestre Gago.

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