Submarino

AQUI TEM TRABALHO

quinta-feira, 9 de abril de 2015

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Encontrar imóveis fechados, no conjunto Feira VI, é uma situação comum no trabalho dos agentes de endemias em Feira de Santana. Grande parte dos moradores é universitária. Por conta disso, os agentes tiveram que ajustar os horários de trabalho para conseguir encontrá-los em casa. Passaram a ir também ao meio-dia e no final da tarde.
 
Desde a última semana, a Divisão de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou no conjunto mais uma ação de combate ao mosquito aedes aegypti. Em cada ciclo de trabalho – dura em média 45 a 50 dias – o agente costuma encontrar cerca de 40 casas fechadas, somente nesta localidade.
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“Casa abandonada ou fechada é possível encontrar focos para a proliferação do mosquito”, afirma o coordenador de Endemias, Edilson Matos. Neste ano, foram notificados no conjunto três casos suspeitos de dengue e oito da febre chikungunya, sendo um destes confirmado. 
 
No trabalho desenvolvido, diz ele, são realizadas visitas em cada domicílio, onde são feitos o tratamento focal e a eliminação dos focos encontrados com o uso de larvicida. Ainda observam a presença de recipientes usados pela fêmea do aedes aegypti para pôr os ovos e orientam os moradores quanto à prevenção das doenças.
 
“Estamos fazendo também o bloqueio com uso da bomba costal borrifando toda a área com inseticida”, acrescenta. O inseticida consegue atingir uma distância de 12 metros.
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De acordo com o coordenador de Endemias, quando encontram uma residência fechada, eles têm que retornar para dar continuidade ao trabalho. Contudo, isso prejudica o andamento das ações. “Uma casa encontrada fechada pode comprometer todo o bairro. Porque não sabemos se pode ter ou não um foco para o mosquito lá dentro”, explica.

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