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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Falta de vacina antirrábica traz risco de novos casos após 11 anos

Vacinação
 Desde o mês de julho o Centro Municipal de Controle de Zoonoses não vacina cães e gatos contra a raiva animal. “O governo federal não está fazendo o repasse do imunizante”, explica a coordenadora do CCZ, a veterinária Mirza Cordeiro. Ela não tem expectativa que neste ano a vacinação seja reiniciada. Em Feira não mais é feita campanha, mas rotina vacinal (aplicada durante todo o ano).

A falta da vacina pode interromper um ciclo de 11 anos sem diagnóstico da doença na zona urbana de Feira de Santana – em cães e gatos. Outros procedimentos continuam sendo realizados, como o envio de tecido nervoso de animais encontrados mortos nas ruas ou que falecem no CCZ para o Laboratório Central, em Salvador. A vacinação está sendo feita na rede privada, apenas.
 
Os animais domésticos que vivem na zona rural estão mais expostos ao vírus, que é letal para os animais e para os humanos, desde que não sejam submetidos ao tratamento antes do aparecimento dos sintomas. “Raposas são hospedeiros naturais do vírus que prova a raiva”, explica a Mirza Cordeiro.  Cães e raposas são inimigos e podem se enfrentar. E numa mordida o vírus pode ser transmitido.
 
Ela orienta que cães e gatos que mansos que ficam agressivos, babando muito, sem vontade de comer, hipersensibilidade à luz, cães que ficam roucos, devem ser encaminhados ao CCZ, para que sejam acompanhados durante dez dias, período no qual o animal vai a óbito ou os sintomas passam.

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