Após
ato publico realizado no centro de Feira de Santana, na manhã desta terça-feira
(01/04), os professores da rede estadual da Bahia suspenderam as atividades por
24 horas nesta quarta-feira (02/04). Trabalhadores da saúde, justiça, segurança
e outras categorias do funcionalismo público também aderiram à paralisação.
Segundo
o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), a
categoria reivindica pelo pagamento em uma única parcela do reajuste salarial.
O governo definiu o aumento de 5,91% para ser pago em duas vezes. Esta é a
terceira paralisação dos professores em menos de um mês após o início do ano
letivo, no dia 10 de março.
Conforme
Germano Barreto, diretor da APLB, de Feira de Santana, os servidores querem o
reajuste em uma única parcela e retroativo ao mês de janeiro. "Tendo em
vista que não houve votação da matéria que garante o reajuste linear de forma
integral, e não parcial, os servidores resolveram paralisar", explicou
Rui.
Outra
reivindicação é a das perdas salariais provocadas pela Unidade Real de Valor
(URV), usada na transição da moeda cruzeiro real para o real, no ano de 1994. A
Secretaria de Administração da Bahia informou que o projeto foi entregue à
Assembleia Legislativa (ALBA) e que está aberta ao diálogo. Segundo Rui
Oliveira, uma reunião com os servidores estaduais está marcada para esta quarta-feira,
às 9h, na ALBA, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.
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