Mais de 400 vaqueiros – encourados ou não - e amazonas estilizadas de toda a região e de todas as idades literalmente invadiram o distrito de Jaguara para participar da Missa do Vaqueiro, celebrada na manhã deste domingo pelo diácono Gilberto. A parte litúrgica é considerada uma das mais importantes da Festa de Vaqueiro do distrito, que completou 30 anos. Foi a maior participação das últimas edições.
A multidão que se concentrou em frente da igreja local, ouviu aboiadores e violeiros cantarem a grandiosidade dos vaqueiros e o que eles representam para a cultura sertaneja. A brisa amenizou os efeitos dos raios do sol. E o cheiro forte dos cavalos suados funcionou como uma moldura para o acontecimento.
O diácono Gilberto enfatizou que o vaqueiro tradicional está sendo uma figura cada vez mais distante do campo. A luta entre os touros e os vaqueiros, que é uma das razões da existência destes profissionais está se rareando. “Não existem mais os grandes rebanhos para serem tocados e os bois estão mais mansos nos pastos”, disse. “Que todos nós mantenhamos esta cultura viva”.
O prefeito José Ronaldo de Carvalho comentou que tradição da festa de Jaguara deve ser mantida, bem como a profissão de vaqueiro, que foi reconhecida há alguns anos, não pode perecer. “Ela deve ser renovada, com a iniciação de novos vaqueiros, porque esta figura é um dos traços mais importantes da nossa cultura”. Lembro que a Festa de Jaguara é a mais antiga de Feira de Santana. “E neste ano deu uma grande demonstração de que vai longe. Cada vez mais longe”.
O deputado estadual Carlos Geilson, mais secretários municipais, entre eles o de Agricultura, Wellington Andrade, e vereadores de Feira de Santana estiveram em Jaguara neste domingo.
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