Vacinação
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Em Feira de Santana 39 mil crianças deverão ser vacinadas contra a poliomielite – responsável pela paralisia infantil. Outras 34 mil contra o sarampo, caxumba e rubéola – os números são aproximados. A campanha nacional será aberta no próximo sábado, 8, no Orfanato Evangélico, no bairro Panorama, a partir das 8h.
Neste ano, o Dia D de Mobilização Nacional será realizado em dois momentos: no primeiro dia da campanha, 8 de novembro, e no dia 22. A vacinação contra a poliomielite tem como população-alvo crianças de seis meses até menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias). Já a vacina tríplice viral, destinada à vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola, será aplicada em crianças de um ano a 4 anos, 11 meses e 29 dias.
A vacina oral poliomielite (VOP) é segura e são raras as reações associadas ao seu uso nas duas primeiras doses do esquema básico. Quanto à vacina tríplice viral, são poucas as reações como febre ou dor no local da administração, sendo geralmente bem toleradas.
Conforme a coordenadora da Rede de Frio, Kátia Ferrais, todas as unidades de saúde do municipio – UBS e PSF – estarão vacinando no período de campanha, que prossegue até o dia 28 de novembro.
Contudo, para que sejam cumpridas todas as fases da imunização, as vacinas contra a poliomielite, o sarampo, rubéola e caxumba continuam disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde.
POLIOMIELITE - Doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Desde então, não houve novos casos registrados.
SARAMPO - Doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção é por meio da vacina.
Os últimos casos de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2000 e, desde então, os casos registrados foram importados ou relacionados à importação.
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