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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Feira é modelo para outros estados no controle da chikungunya

Encontro na SMS
 O controle na proliferação do mosquito aedes aegypti e o manejo clínico da febre chikungunya desenvolvidos em Feira de Santana estão servindo de modelo para outros municípios e estados. A queda no número de casos da doença, nas últimas semanas, comprova o esforço da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Divisão de Vigilância Epidemiológica (Viep).

 “As ações realizadas em Feira apresentam resultados bastante satisfatórios”, observou o assessor técnico da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Rodrigo Said. Ele veio à cidade para capacitar profissionais de saúde – tanto deste município como de outros - e acompanhar as ações executadas, nesta quinta, 13, e sexta-feira, 14.
 
Durante encontro no auditório Dr. João Batista de Cerqueira, da SMS, na manhã de hoje, Rodrigo afirmou que a experiência de Feira no acompanhamento dos casos da febre chikungunya é modelo para atualizar profissionais de outros lugares.
 
“A Secretaria Municipal de Saúde tem demonstrado provas de que está empenhada para controlar a disseminação da doença”, ressaltou. Ele reconheceu que a produção dos boletins epidemiológicos divulgados semanalmente pela Viep demonstra clareza no trabalho. Através desse material são divulgados os números de notificações da doença, dos casos em investigação e daqueles já confirmados.
 
“Informamos também os riscos da doença, as medidas feitas para controlar a proliferação do aedes, as ações realizadas nos bairros e distritos, bem como o trabalho de bloqueio”, citou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SMS, Francisca Lúcia Oliveira.
 
Não está descartado o surgimento de novos casos 
 
O representante do Ministério da Saúde não descarta a possibilidade de Feira de Santana registrar novos casos da febre chikungunya. “Contudo, neste momento, a velocidade da ocorrência de novos casos será menor comparando-se com as semanas anteriores”. “Mais uma vez isso demonstra o esforço da Secretaria Municipal de Saúde em controlar a proliferação do mosquito”.
 
Até a semana epidemiológica 44ª (08/11/2014) foram notificados 1.221 casos da doença. Destes, 554 foram confirmados, 135 a mais que na última semana. Do total de notificações, 105 casos foram descartados e 562 continuam em investigação. 
 
Rodrigo Said chamou a atenção dos profissionais de saúde que o diagnóstico da doença é clínico. Portanto, não é necessário aguardar por resultado laboratorial para dar início à assistência ao paciente. “O acompanhamento deve ser imediato. As recomendações são: hidratação, repouso e tratamento sintomático (medicação)”.
 
Ele disse que as unidades de saúde, que compõem a Atenção Básica, têm papel fundamental durante os surtos da febre chikungunya. “Não existe necessidade de atendimento por um profissional especializado, a exemplo de um infectologista ou reumatologista”, afirmou Rodrigo.
 
Francisca Lúcia reforçou que a pessoa com suspeita da doença deve procurar a unidade de saúde mais próxima a sua residência. Também ressaltou o papel das equipes de saúde em assegurar a assistência adequada. “O paciente bem orientado pelo profissional dará continuidade ao tratamento em seu domicílio”.
 
Ela ainda observou que a população tem papel importante para controlar a proliferação do mosquito – responsável também pela dengue – adotando medidas simples, porém importantes, uma vez que, é dentro dos domicílios que estão os principais criadouros. 

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