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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Juízes discutem discriminação no ambiente de trabalho



Trabalhadora ganha causa por ter que passar por revista íntima 

Todo trabalhador tem direito a liberdade de religião, orientação sexual, privacidade e igualdade. Diante disso, as empresas devem garantir aos seus funcionários a condição de cidadão.  Essa expansão do Direito do Trabalho não se restringe a preocupar-se somente com as condições salariais do trabalhador, mas amplia a dimensão com o exercício dos direitos constitucionais. 

Para discutir esse tema chamado pelos juristas de “ Direitos laborais inespecíficos”, juízes do trabalho, advogados e ministros do Tribunal Superior do Trabalho irão se reunir em Salvador nos próximos dias 05 e 06 de setembro, durante a 23 ª edição do COMAT – Congresso de Magistrados Trabalhistas da Bahia, promovido pela Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da Bahia –   AMATRA 5. 

O mundo contemporâneo exige uma nova postura  da magistratura trabalhista. “O  juiz  tem que ser  proativo, mais próximo à sociedade e estar atento a todas as dimensões que envolvem o universo do Trabalho”, explica a juíza Silvia Isabelle Teixeira, Diretora da Amatra e Coordenadora do Evento.

Recentemente a própria juíza julgou uma causa que envolvia  uma trabalhadora de Salvador que era obrigada a passar pelo constrangimento de fazer revista íntima diariamente na empresa em que trabalhava. “ Essa prática é abusiva e notoriamente fere a dignidade do ser humano, em especial do trabalhador”, pontuou a juíza.

O tema é polêmico e o Congresso pretende discutir as várias formas de discriminação nas relações de trabalho.

 Informações Assessoria de Comunicação AMATRA5

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