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FEIRA PELA ALFABETIZAÇÃO

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domingo, 28 de setembro de 2014

Em Feira de Santana, Dilma diz que Brasil não precisa de 'choque fiscal'

Dilma em Feira
 A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, afirmou nesta quinta-feira (25/09) que o Brasil não precisa de “choque fiscal” para cumprir a meta fiscal de superavit primário, que é a economia feita para pagar juros da dívida pública, fixada neste ano em R$ 99 bilhões para todo o setor público consolidado (governo, estados, municípios e empresas estatais).
“Nós não acreditamos em choque fiscal. Isso é uma forma incorreta de tratar a questão fiscal no Brasil”, afirmou ao participar de ato de campanha em Feira de Santana, na Bahia.
 
E continuou: “Vai fazer choque fiscal, vai cortar o quê? Vai cortar programa social? Vai cortar Bolsa Família? Vai cortar subsídio do Minha Casa, Minha Vida como estão dizendo? Vão fazer o quê? Choque fiscal é o quê? É um baita ajuste que se corta para pagar juros para os bancos? Não é necessário”.
                                     Dilma em Feira/Foto Ichiro Guerra/ Dilma 13
 
Em um fórum de debate sobre infraestrutura realizado na quarta (24), Alexandre Rands, coordenador econômico do programa de governo da candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, afirmou que o próximo governo terá de fazer "ajuste fiscal grande" para garantir o controle da inflação.
 
Em seu programa de governo, Marina diz ser preciso "recuperar o tripé econômico" – que é o sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e metas de superávit primário. Para isso, afirma que é preciso "gerar o superávit fiscal necessário para assegurar o controle da inflação".
 
Nesta quinta, Dilma justificou a falta de necessidade de um "ajuste fiscal profundo" porque, segundo ela, o Brasil "não está desequilibrado, não tem crise cambial".
                      Dilma em Feira de Santana/Foto Ichiro Guerra/ Dilma 13
 
A petista afirmou que Marina propõe "um modelo de política enconômica extremamente conservador e neoliberal", que atenderia "prioritariamente os bancos".
 
Para Dilma, falar em ajuste fiscal profundo é "perigoso" e "eleitoreiro". A declaração da presidente foi dada dias após o governo anunciar que, para fechar as contas, projeta resgatar R$ 3,5 bilhões do chamado Fundo Soberano - que é uma economia feita em 2008, quando houve excesso de superávit primário, e que serve como uma espécie de "colchão".
 
Na segunda (22), o Ministério do Planejamento divulgou o relatório de receitas e despesas do quarto bimestre com profundas alterações nas previsões de receitas e despesas para este ano. A previsão de crescimento da economia em 2014 também já havia sido revista.
 
No início deste mês, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia criticado o programa de governo da Marina, que, segundo ele, contém elementos que poderiam reduzir a atividade econômica.
 
Seca no Nordeste
Dilma aproveitou para destacar ações no combate à seca na região durante o seu governo e o de seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, citando a construção de cisternas e o programa Seguro Garantia Safra, destinado aos agricultores familiares afetados pela seca.
 
“O Nordeste teve uma das maiores secas dos últimos tempos. Pela primeira vez, diante de uma seca destas proporções, a oferta de água se tornou uma bandeira para nós”, afirmou.
 
“E nós conseguimos passar por ela, com base nas políticas de proteção social, que foram capazes de garantir renda; e nas ações emergenciais, que construiu cisternas e comprou 1.600 carros-pipa”, disse, acrescentando que na sua gestão foram entregues em torno de 650 mil cisternas e mais 350 mil sob Lula.
 
Informações do g1 e Foto: Ruan Melo e Ichiro Guerra/ Dilma 13

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