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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Plano Municipal de Cultura: "um marco para o município"

Fórum de Cultura
 Nos próximos dez anos, as ações de cunho cultural em Feira de Santana estarão norteadas por uma política de gestão. O Plano Municipal de Cultura foi apresentado na noite desta segunda-feira, 29, para a classe artística, sociedade civil e representantes de instituições ligadas à área, durante o III Fórum Municipal de Cultura, realizado no teatro do Cuca (Centro Universitário de Cultura e Arte).
Através dele será possível planejar programas, projetos e ações que valorizem, reconheçam e promovam a diversidade cultural existente no município. "É uma estrutura planejada junto com a sociedade civil e que terá uma continuidade para além de uma única gestão. Isso combate a descontinuidade das políticas", afirmou o superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura, Sandro Magalhães.
 
O Plano de Cultura estará disponível na íntegra, a partir desta terça-feira, 30, no site da Prefeitura de Feira de Santana (www.feiradesantana.ba.gov.br) para consulta pública. As pessoas poderão opinar, através de um formulário online. Após 30 dias, será encaminhado para Câmara Municipal de Vereadores para aprovação.  
 
“Através do plano é possível assegurar orçamento, uma política para as artes, bem como uma política para formação cultural”, citou Magalhães. O Plano de Cultura contempla alguns temas específicos, como Educação e Qualificação Cultural; Artes Cênicas e Música; Livro e Imprensa; Patrimônio Material, Imaterial e Natural; Gestão Cultural; Artes Visuais e Artesanais; Design e Serviços Criativos; Audiovisual e Mídias Interativas; Memória e Preservação e Espaços Culturais.
 
A diretora de Atividades Culturais da Fundação Cultural Egberto Costa, Aloma Galeano, reforçou que esse é “um instrumento legal para nortear de forma mais planejada a cultura no município. Entre as metas – cada uma delas tenta abranger uma modalidade da cultura – inclui a formação na área artística, financiamento para cultura e proposta de intercâmbio artístico”.
 
O secretário municipal de Cultura, Jailton Batista, considerou a criação desse plano “um marco o município”. Ressaltou que foram realizados amplos debates e encontros para discutir e definir as demandas, sobretudo, com a participação da comunidade.
 
“Poucos municípios brasileiros têm um plano de cultura para direcionar suas ações de âmbito cultural”. “Esse é um documento que vai legitimar as reivindicações da sociedade civil junto ao poder público”.  
 
Estiveram presentes, ainda, o diretor de Eventos, Naron Vasconcelos, e representantes do Ministério da Cultura, Conselho Municipal de Cultura, da Universidade Estadual de Feira de Santana, da Secretaria Municipal de Educação e do Sesc (Serviço Social do Comércio).

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