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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Funções do Conselho de Igualdade Racial serão alinhadas a novo estatuto

Capacitação Étnica
 O Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento das Comunidades Negras e Indígenas   (COMDECNI) realizou nesta quarta-feira, 17, a etapa de encerramento da 3ª Capacitação Étnica Racial, no Ilê Siayó, localizado no Conjunto Viveiros.

 O público-alvo, formado por profissionais que trabalham em instituições de assistência social a exemplo dos CRAS (Centros de Referência em Assistência Social), estudantes, professores, representantes de religiões de matrizes africanas e pessoas da comunidade, ouviram palestras seguidas de debates.
    
Entre os temas, todos eles voltados para o combate ao racismo, ao preconceito e a discriminação em todas as suas formas, foi abordada a necessidade de se fazer alterações no regimento interno do Conselho, com o objetivo de alinhar as funções do COMDECNI com o novo Estatuto da Igualdade Racial em nível estadual e federal.
 
“Além de ampliar a participação daqueles que defendem as políticas de igualdade racial, redesenhar o regimento significa buscar os meios legais de influenciar de forma mais direta nas decisões”, disse Lourdes Santana, presidente do COMDECNI.
         
A documentação vai ser encaminhada à Prefeitura, para que o Poder Executivo envie as propostas para a Câmara Municipal a fim de serem discutidas e votadas. “O objetivo é que esse processo ocorra em caráter de urgência para que ainda este ano possamos trabalhar nossos projetos dentro dessa nova realidade”, afirmou Lourdes.
 
Participaram da mesa de debates Vilma Reis, coordenadora estadual da Rêde de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa; Cleuza Jurití, do Departamento de Promoção da Igualdade Racial do Município de Serrinha e representante da região do Sisal no Conselho Estadual das Comunidades Negras; e a assistente social Ângela Pérsico, presidente do Conselho de Assistência Social em Feira de Santana e vice-presidente deste mesmo Conselho no estado.
 
O babalorixá Jailson de Ogum, presidente da Associação Ilê Axé Ipokan Siayó, elogiou a iniciativa. "O evento foi esclarecedor na linha de ir contra o preconceito racial e nos enriqueceu muito. Nos sentimos mais preparados para trabalhar e reivindicar melhorias nas políticas públicas voltadas para o ensino, a segurança, e a saúde principalmente”, elencou.

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