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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Podólogos dão trato nos equinos exposto no Parque João Martins

Cuidando dos cascos
 Com apenas dois podólogos de equinos na Bahia e ambos presentes durante a XXXIX Exposição Agropecuária de Feira de Santana (Expofeira 2014), de 7 a 14 deste mês, os animais expostos no Parque de Exposição João Martins da Silva estão levando vida de estrela. Os cuidados estéticos ainda envolvem banhos de chuveiro e exercícios nos redondéis, além de cortes, penteados e tranças nas crinas.

 O tratamento vip visa garantir a performance dos animais, selecionados geneticamente dentre os melhores das suas raças. Nos destaques equinos das raças campolina, que no mês de julho mostraram seu potencial durante exposição especializada no Parque de Exposição, e também o manga-larga machador.
 
Com dupla função, unindo a arte de podólogo de equinos à de ferrogeador, como são denominados os ferreiros especialistas em ferraduras, estes profissionais são bastante disputados no Parque de Exposição durante a Expofeira. E o manuseio dos cascos dos animais é uma arte que também chama bastante a atenção dos visitantes da mostra agropecuária, uma tração a parte.
 
Experiente ferrador e podólogo, Ubirajara André Santos, ou simplesmente Dai Ferrador, como é mais conhecido, já é um velho conhecido dos criadores de equinos na Bahia, onde se instalou e vem fazendo sucesso desde que chegou de Guarapari, no Espírito Santo.
 
Dai Ferrador revela que a arte de podólogo de equinos aprendeu na Universidade de São Paulo e vem dominando a técnica com maestria, a ponto de realizar a produção de ferradura e casqueamento de cada animal em um prazo médio de 1h30min. Este foi o tempo médio que gastou no trato do alazão Sabrino Elfar, do Haras Quimera, da cidade baiana de Serra Preta.
 
Para o criador Igor Lima, o trato com o animal é um ritual que além de valorizar o equino também provoca bem estar. “Animais usam muito asfalto ou calçamento apresentam um desgaste muito grande das ferraduras, num prazo de 30 a 40 dias sendo necessária a substituição. Além disso, o casqueamento também corrige algumas imperfeições no casco. A ferradura é como um sapato e se o animal não usar pode furar as patas e se machucar”, revelou.

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